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Editorial

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Publicado: 17/06/2020 às 06h00min

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Ruas cheias e poucas vendas na saída do Lockdown

O primeiro dia de movimento no comércio de Porto Velho após o lockdown foi marcado por muita movimentação nas ruas, e as vendas abaixo..

O primeiro dia de movimento no comércio de Porto Velho após o lockdown foi marcado por muita movimentação nas ruas, e as vendas abaixo do esperado. Difícil entender o que tanta gente estava fazendo circulando pela cidade, uma vez que, o giro econômico não correspondeu. Os estabelecimentos com maiores fluxos de vendas continuam sendo supermercados, farmácias e postos de combustíveis. O comportamento do consumo tende a seguir para priorizar o abastecimento. 

As autoridades que estão atuando nas fiscalizações precisam concentrar o foco nas Zonas Lestes e Sul da capital. São nesses setores que o nível de contaminação pelo novo coronavirus está grande e vem aumentando. A Zona Sul consegue superar e foi justamente por lá que a movimentação foi intensa no primeiro dia de reabertura do comercio. A avenida Jatuarana, que o centro comercial daquela região, o movimento de veículos foi alto. O mesmo foi percebido nas calçadas das lonas com muita gente circulando.

As casas lotéricas continuam tendo longas filas pelo lado de fora. Apesar das marcações e das orientações, as pessoas que buscam os serviços, principalmente o recebimento do Auxilio Emergencial, se aglomeram na impaciência do tempo de espera. Quanto ao uso de mascaras, a população está mais atenta e poucas pessoas foram vistas sem o item de segurança recomendado para o período. Nas feiras livres o movimento foi razoável no primeiro dia. Logo nas entradas as barracas estavam posicionadas dentro de um distanciamento adequado, mas ao meio das feiras, esse distanciamento foi menor e muitas barracas posicionadas lado a lado.   

O que não pode descuidar é com as unidades de saúde que continuam cheias, apesar de que, em Porto Velho pouco vem sendo internado. A maioria dos pacientes infectados com a Covid-19 está sendo tratada em casa com a medicação recomendada. Outros buscam a automedicação com receio de procurar as unidades de saúde ou porque não conseguiram atendimentos. Lamentável é a cobrança de ágil nos produtos essenciais para proteger a vida e nos medicamentos que integram os protocolos de tratamentos. Coisa que precisa ser fiscalizada. 


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