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Carlos Sperança

coluna

Publicado: 09/09/2018 às 07h05min

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A literatura e o cinema aproveitam o medo ou repulsa das pessoas

O “terror” da floresta A literatura e o cinema aproveitam o medo ou repulsa das pessoas ao que é desconhecido e lhes pareça estranho,..

O “terror” da floresta

A literatura e o cinema aproveitam o medo ou repulsa das pessoas ao que é desconhecido e lhes pareça estranho, ameaçador ou feio para criar ícones do Mal. Os morcegos lideram a preferência, mas há na vasta fauna da Amazônia um sério candidato a filmes arrepiantes: o matamatá (Chelus Fimbriata), que desafia até na dificuldade para acertar sua grafia.

Em plena época de frequentes descobertas sobre o passado histórico e pré-histórico, a assustadora tartaruga é uma raríssima continuidade do passado na natureza presente.

No quadro de extinção de espécies, que desaparecem em escala preocupante, o mundo animal sobrevivente sacode o urbanismo humano com aparições midiáticas. Sucuris assombrando estacionamentos, onças pardas desfilando em avenidas e nos forros das casas os já triviais gambás, relacionados entre os suspeitos pelo incêndio do Museu Nacional.

Caracterizados por uma variedade que tem no imaginário do povo animais fofinhos como o jupará e lendários como o boto, bichos da Amazônia com potencial cinematográfico são também o poraquê, o candiru e a formiga bala. Que ninguém estranhe a presença em breve do matamatá em alguma franquia do tipo “Piratas do Caribe”.

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Os reflexos

O atentado ao presidenciável Jair Bolsonaro também reflete nas candidaturas aos governos estaduais do PSL, no caso de Rondônia, o coronel Marcos Rocha pode até subir alguns pontinhos. Os candidatos a deputados estaduais e federais já acreditam até em vitória em primeiro turno do presidenciável, o que dificilmente vai ocorrer num cenário com tantos candidatos fragmentando o eleitorado.

Os atentados

A Band News, na cobertura da facada a Bolsonaro relembrou o caso Olavo Pires em Rondônia, metralhado em 90. Fiz minhas contas por aqui, dos cinco principais atentados ocorridos no estado, só um resultou em morte de político, o resto era fajuto. Por isto, por aqui o hábito era só acreditar em atentado com político morto, mas não é este o caso do presidenciável Bolsonaro, com o bucho furadérrimo.

Uma blitz

Os candidatos ao Senado da região central de Rondônia começam uma verdadeira blitz na capital. Ocorre, como se diz no adágio popular, a necessidade faz o sapo pular e é preciso reduzir a diferença de Confúcio e Raupp, beneficiados pelo racha na região central do estado. E o ex-governador Ivo Cassol assumiu o comando da campanha de Carlos Magno ao Senado.

Fazendo as contas

Nas contas dos QGs dos postulantes ao Senado Confúcio Moura e Valdir Raupp, que vão ponteando a corrida, o canibalismo entre os candidatos Jesualdo Pires (PSB), Carlos Magno (PP) e Marcos Rogério (DEM) impede uma candidatura mais competitiva na BR. A mesma divisão de votos está ocorrendo na capital, num processo de autofagia entre AluízioVidal e Fátima Cleide.

Em Porto Velho

Na capital, aonde apenas dois candidatos locais ao Senado vão se sobressaindo, casos de Fátima Cleide (PT) e Aluizio Vidal (Rede), já se vê o crescimento também do ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires (PSB). O desafio de Jesualdo, no entanto, é vencer bem em Ji-Paraná e sua região e se posicionar até em terceiro lugar na capital, para se tornar um candidato de ponteira.

Via Direta

*** Na história política de Rondônia, jamais foram eleitas três deputadas federais *** Lembro que em situações anteriores a Marinha Raupp (MDB) e Mariana Carvalho (PSDB), o estado já teve Rita Furtado e Raquel Candido eleitas simultaneamente para a Câmara Federal *** Como nesta temporada Silvia Cristina (PDT) e Jaqueline Cassol (PP) vem empoderadas e Rosária Helena (Solidariedade) e Claudia Moura (MDB) estão reforçadas até os dentes, já se vê que o jogo será bruto!


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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