Agressões às mulheres

Nos últimos dias alcançou grande repercussão o problema da violência contra as mulheres e, em alguns casos, os autores estão pagando muito caro pelas agressões com suas carreiras ruindo.

Tanto no caso do consagrado ator José Mayer (Globo), que inicialmente mentiu à opinião pública afirmando que nada tinha feito para ser acusado de assédio e que depois acabou confessando a violação, como no episódio envolvendo o cantor Victor, que foi acusado de agressão à esposa grávida, os artistas tiveram suas carreiras sensivelmente prejudicadas. Mayer e Victor foram suspensos das suas atividades artísticas.

Outros casos de agressão também tiveram grande repercussão. A atriz Luiza Brunet, que teve algumas costelas rachadas pelo marido milionário; e a recente agressão do senador Lazier Martins a sua esposa.

Em todas as classes sociais as mulheres têm sofrido a violência, muitas até assassinadas pelos maridos, e mesmo com tantas campanhas o índice de violência tem aumentado. Até quando?

A Polícia Penal

Justifica-se a criação da Polícia Penal, proposta em discussão na Câmara dos Deputados. Seria a transformação dos agentes penitenciários numa Polícia Penal e com isso poderiam ser liberadas as outras polícias, tanto a Civil como a Militar, das atividades carcerárias, melhor atendendo às demandas de segurança pública nos municípios.

O tema tem sido debatido na Comissão Geral que trata do sistema penitenciário brasileiro. A PEC que cria as polícias penitenciárias estadual e federal tem apoio dos agentes penitenciários e de muitos deputados.

O deputado Lincon Portela (PRB-MG), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Penitenciários diz que é lamentável que por falta de informações os agentes sejam chamados de carcereiros. Ele pleiteia que os agentes penitenciários sejam denominados de policiais de direito e que assim sejam incluídos na Constituição. O texto da proposta já está pronto para votação em plenário.

A consistência de Acir

O PDT e siglas aliadas apostam na consistência do trabalho do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) no Congresso, trazendo benefícios para o Estado, para conquistar pela primeira vez as paliçadas do Centro Político e Administrativo de Rondônia, em 2018. Foi presidindo a Comissão da Agricultura do Senado que o pedetista se destacou nacionalmente, e nas audiências públicas realizadas em todo Estado soube conquistar novas bases eleitorais, importantes para abrir a trincheira de luta para conquistar o governo.

É mais do que certo que o parlamentar vai levar cacete dos adversários a partir de agora. Ele tem pinta de favorito e em Rondônia a estratégia comum, neste caso é desconstruir o bola da vez. Não conheço nenhum eleito ao governo que não levou bordoada. E por aqui na falta de defeitos, os inimigos arrumam.

Acir não faz o gênero de político profissional, aquele tipo de cara de pau – e por isto deverá sofrer muito na campanha do ano que vem. Mas ele já teve uma jornada – a eleição a prefeito de Jipa – que sofreu os piores ataques, e mesmo assim levou a melhor. O lombo já deve estar curtido.