coluna
Publicado: 11/04/2019 às 08h36min
A Rondônia Rural Show é como se fosse uma safra. Teve uma boa semeadura, seguida de cuidados para um perfeito desenvolvimento e agora vive a maturação que em maio proporcionarão a colheita de uma edição impactante, completando os anos 10 do primeiro século do milênio.
O governo federal, para espanto dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro e também da oposição derrotada, tornou-se uma espécie de octógono em que as lutas são protagonizadas por gladiadores olavistas ideológicos, técnicos burocráticos e militares pró-Constituição.
Sempre que uma perde disputas, as outras, desconsoladas, abrem novos rounds, dificultando o deslanche do governo. O setor mais pressionado é o agronegócio, que viu setores palacianos pondo risco os esforços dos produtores ao hostilizar importantes clientes por motivos banais.
Chocam-se agora no “octógono” os interesses ideológicos pró-EUA, que pretendem apoiar o representante da Geórgia para a presidência da FAO, e o agronegócio pragmático, que tem horror a radicalismos ideológicos e apoia a candidatura do representante chinês nesse pleito. Cabe desejar que até a realização da RRS esse novo imbróglio já esteja resolvido e não seja um inço desnecessário de embaraço e preocupação.
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Nova sede
As lideranças de Cerejeiras se uniram em torno da construção da nova sede da municipalidade e o senador Confucio Moura (MDB) assumiu compromisso de viabilizar emendas parlamentares para tornar a obra uma realidade. Nova sede é um privilégio de poucos municípios, como Ariquemes, Cacoal, Itapoã. Porto Velho e Ji-Paraná sonham com novos paços municipais há tempos.
Êxodo em PVH
O desemprego é a principal motivação para a venda de centenas de casas e barracos pela periferia de Porto Velho a preço de banana. A fome, a desesperança, as doenças gastrointestinais, a saúde e segurança em frangalhos, além da falta de postos de trabalho rondam as antigas invasões, hoje bairros populosos. Muita gente se mudando para outros estados.
As disparidades
Com cerca de 530 mil habitantes – sendo cerca de 100 mil em distritos e lugarejos do município – a capital rondoniense tem disparidades incriveis. Possui um moderno centro cívico, na região das Pedrinhas, onde foram instalados prédios luxuosos como CPA, a sede da Assembléia Legislativa e tribunais, mas um centro histórico deteriorado pelas cracolândias e uma periferia miseravel, onde pululam as fezes nas ruas.
São renitentes
Uma universitária brasileira que estuda na Bolivia onde aproveitou para turbinar seios e bumbum num hospital de Santa Cruz de La Sierra, deu a lingua nos dentes com amigas no aeeroporto Belmont: temos em Porto Velho funcionários fantasmas internacionais! Recebem por aqui, morando no exterior. E não é só na Bolivia. Temos fantasmas daqui em Miami (EUA), na Africa e na Itália.
Grande desafio
Enquanto o prefeito da capital Hilon Chaves (PSDB) recupera a saúde – esta com problemas coronários – sua equipe iniciou o desafio de recuperar milhares de quilometros de estradas rurais nos mais divesos distritos e localidades. Como se sabe, Porto Velho tem uma das maiores extensões territoriais do país, superior a do estado de Sergipe, mas sem recursos de um estado.
Via Direta
***As fugas continuam em Porto Velho, com as porteiras abertas e as autoridades não dão a minima explicação sobre o que esta ocorrendo *** E os solos dos presídos estão mais esburacados do que queijo suiço de tantos túneis escavados. Tanta terra vai para onde que ninguém vê? *** Trocando de saco para mala: mesmo com a Lava Jato punindo tanta gente os desvios e recursos seguem em todo o país *** O clima de guerra entre Rocha e Pereirinha esfriou. Já esta quase na camaradagem.
sobre Carlos Sperança
Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.