Porto Velho/RO, 27 Março 2024 03:34:55

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 04/04/2019 às 08h43min | Atualizado 04/04/2019 às 14h36min

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A peleja de 2020 pela Prefeitura de Porto Velho

Mudando a mentalidade O Japão aprendeu com o terremoto de 1923 que a simples perspectiva futura de outros tão desastrosos obrigava a..

Mudando a mentalidade

O Japão aprendeu com o terremoto de 1923 que a simples perspectiva futura de outros tão desastrosos obrigava a alterar as políticas e as técnicas até então vigentes para resistir a novas ocorrências. Mas a principal iniciativa, que não coube só ao governo e cientistas, envolveu toda a população: a mudança de mentalidade. O país compreendeu que a modernização deveria ser feita de acordo com suas condições ambientais, deixando de apenas copiar modelos dos EUA. No fim, a tragédia trouxe união nacional e soluções duradouras.

Os casos sucessivos de barragens rompidas no Brasil precisam servir de lições com a mesma dimensão avançada obtida no caso japonês. Para começar, afinando a precisão técnica para obras mais seguras, não afrouxar os controles preventivos e corrigir ao máximo o que for necessário. Depois, a mentalidade: isolar a polarização, que ao se radicalizar já prejudica seriamente os negócios do país e desune sem nenhum proveito a população quando ela mais deveria estar unida.

Aprimorar a tecnologia, encaminhar as questões infraestruturais e unir a nação em consensos possíveis em todas as áreas, descartando os radicais “mágicos” e ideológicos que só causam antagonismos e prejuízos, são tarefas necessárias caso haja real interesse em vencer tragédias.

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A polarização

A peleja 2020 pela Prefeitura de Porto Velho abre com uma clara polarização entre o atual prefeito Hildon Chaves (PSDB) e o deputado federal Leo Moraes (Podemos). Sem quebrar esta polarização os demais pretendentes, mesmo sendo nomes de peso, como Vinicuus Miguel, Daniel Pereira, Kazan Roriz, Jesoino e outros tantos postulantes vão ficar para trás. Vamos aos jogos de estratégia.

Tapas e beijos

Nos bastidores existe um clima de guerra, a partir do pedido de impeachment do governador  Marcos Rocha, entre os poderes Executivo e o Legislativo, mas também existe um jogo de cena de que tudo esta bem. Na verdade, o clima é hostil e tem gente querendo o couro do governador para fazer tamborim. E nesta gangorra, entre tapas e beijos as coisas vão rolando.

Pão e água

Tudo indica que o ex-governador Confucio Moura (MDB), eleito senador e que já foi patrão do atual governador Marcos Rocha, não terá espaço político no CPA como alguns parlamentares mais chegados do bolsonarismo. É que a turma de Rocha desconfia que Confucio quer seu lugar de volta daqui a quatro anos e por isto poderá ser tratado a pão e água desde agora.

Até Crivela!

Esta mania de impeachment se espalhou para todo lado. Agora até o prefeito do Rio de Janeiro, bispo Marcelo Crivela é alvo da sanha predadora dos vereadores enfurecidos por interesses contrariados, leia-se negócios bloqueados. Lá também – como em todo o país – os políticos estão acostumados a vampirizar os recursos públicos e por isto cinco ex- governadores já foram em cana.

Um interlocutor

A classe política reclama da falta de um interlocutor entre o governo de Marcos Rocha e os demais poderes. Alguns parlamentares acreditam que até agora não foi encontrado o articulador certo para fazer esta ponte entre os poderes como ocorria nas administrações anteriores de Ivo Cassol e Confucio Moura. O certo é que o distanciamento é grande e foi agravado com o recente pedido de impeachment.

 

Via Direta

*** Aumentam os rumores dando em conta que a deputada federal Mariana Carvalho e seu mano, o vereador Mauricio deixarão o PSDB juntamente como o chefe do clã Aparicio Carvalho *** Tem muitos caroços nos angus dos impeachemts solicitados para o prefeito Hildon Chaves e ao governador Marcos Rocha *** Em Rondônia o raio cai no mesmo lugar várias vezes. É coisa de louco! *** E já tem políticos gastando por conta, dando como favas contadas mudanças no Paço Tancredo Neves e no CPA…


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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