Porto Velho/RO, 08 Abril 2024 10:07:03

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 18/11/2016 às 06h20min

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A crise nos Estados

A crise financeira atinge duramente 14 Estados da federação e os governadores brasileiros buscam desesperadamente uma saída junto ao..

A crise financeira atinge duramente 14 Estados da federação e os governadores brasileiros buscam desesperadamente uma saída junto ao Palácio do Planalto para um final de ano repleto de dificuldades. Ao mesmo tempo, os mandatários dos Estados pressionam os deputados federais e senadores para votarem uma pauta destinada a aliviar a situação, especialmente do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os mais atingidos e que já estão parcelando o pagamento dos salários do funcionalismo público e dos fornecedores.

No Congresso Nacional, estudam-se alguns projetos para tirar os Estados da amargura que se encontram. Um deles é o que autoriza a venda das dívidas ativas, cuja proposta prevê a possibilidade da transferência a bancos privados da cobrança da dívida ativa, disciplinando, ainda, o procedimento da dívida ativa no âmbito da União.

Sendo aprovadas as medidas cogitadas, os governos estaduais poderão receber, mediante desconto, o valor das dívidas que muitas vezes nem tinham a expectativa de receber.

Terras caídas

O fenômeno das terras caídas segue atingindo as barrancas do rio Madeira, seja no perímetro urbano de Porto Velho ou nos distritos ao longo da região do Baixo Madeira. Na capital, durante a semana, mais uma casa desmoronou barranco abaixo e outras tantas seguem em perigo. Urgem as barreiras de contenção, já que até o complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré também está ameaçado.

As dificuldades

De cabelos em pé, os prefeitos eleitos em Rondônia acompanham a transição em seus municípios. Num Estado onde o próprio presidente da Associação dos Municípios (Arom) dá mau exemplo de conduta no que se refere às contas públicas, desrespeitando a LRF, se imagina a situação dos demais. Pelo menos 36 prefeitos dos 52 existentes no Estado já abrem a próxima gestão urrando.

O assédio

Com a chegada do prefeito eleito, Hildon Chaves (PSSB), para acompanhar a transição, aumentou o assédio de militantes aliados e de novos cristãos de outros partidos que desembarcaram no segundo turno. É certo que Chaves não conseguirá atender a todos, e os ressentidos vão virar oposição já no dia seguinte, como é useiro e vezeiro em Porto Velho.

Com atenção

Repercutiu positivamente os primeiros nomes divulgados para o alto escalão da futura administração do prefeito Hildon Chaves (PSDB). Além de ser nomes pitocos, são homens públicos com larga folha de serviços prestados à comunidade rondoniense. Chama a atenção a boa escolha de Hildon e o atento acompanhamento na transição de secretaria por secretaria.

Lava Jato

A Operação Lava Jato afunila, atingindo os principais caciques do PMDB, e no caso do mandachuva rondoniense, Valdir Raupp, uma espécie de José Sarney de Rondônia, já rola até sequestro dos bens do destacado congressista que ultimamente se transformou num inquilino permanente das páginas dos jornais e de revistas de expressão nacional por causa da operação da PF. Raupp garante que é inocente.

Via Direta

*** Com as autoridades da segurança pública omissas, o problema da violência vem se agravando em Porto Velho *** O prefeito da capital, Mauro Nazif (PSB), vai se despedindo do cargo sem nenhuma obra marcante como legado *** E se despede sem ao menos promover a decoração natalina da cidade para economizar e fechar as contas, e chutando muitos problemas para o sucessor.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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