Direita busca uma liderança exequível para 2026

O futuro da Amazonia

A positividade do discurso do presidente Lula da Silva na abertura da Assembleia Geral da ONU foi sacudida pela emoção da denúncia sobre a situação dos indígenas madihas kulinas, no sudoeste amazônico, sofrendo com desnutrição infantil, insegurança alimentar, abandono, estupros e assassinatos.

Antes que lulistas radicais torçam os narizes para a informação, emulando bolsonaristas que enfrentam a realidade alegando perseguições, a verdade é que o relatório nesse sentido foi enviado à ONU em maio e não traz nada inédito nem inventado: desde 2010 esse drama tem sido levantado por diferentes atores e em 2016 alerta dado pelo Conselho Indigenista Missionário foi igualmente dramático.

Para o presidente, seu governo e o futuro da Amazônia, o que interessa não é negar os problemas, inventar falsas soluções ou jogá-los para baixo do tapete. É enfrentar de vez, para que dentro de cinco ou dez anos não seja mais preciso relatar a mesma situação de vitórias do crime à ONU e ao mundo.

Um exemplo concreto disso é a breve inauguração em Manaus do Centro de Cooperação da Polícia Internacional, pela Polícia Federal e Ministério da Justiça. Financiada pelo Brasil, a obra servirá às polícias dos oito países que compõem a região amazônica no combate aos crimes ambientais e do narcotráfico, prevendo também a colaboração de agentes dos EUA e Europa.

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A inelegibilidade

Confirmada a inelegibilidade do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) a direita se volta a uma liderança exequível para a disputa do Palácio do Planalto em 2026. De um lado, o nome predileto do mito, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de outro os governadores de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), do Paraná, Ratinho Junior (PSD), de Goiás Ronaldo Caiado (União Brasil), além da esposa de Jair Messias, Michele Bolsonaro (PL) cujo nome sofre rejeição dos filhos do ex-presidente. Uma chapa cogitada nos meios bolsonaristas seria Tarcísio a presidente e Michele a vice.

As convenções

Até as convenções municipais destinadas a homologação dos candidatos à prefeitura de Porto Velho, no meio de 2024, ainda muita água vai rolar sob a ponte do Rio Madeira, vítima de uma seca histórica. Mas os possíveis candidatos a prefeito a sucessão do alcaide Hildão Chaves (União Brasil) já estão acelerando o passo. Casos de Mariana Carvalho (Republicanos), Fernando Máximo (União Brasil), Vinicius Miguel (PSB), Leo Moraes (Podemos), Cristiane Lopes (União Brasil), entre outros nomes expoentes da política local, como Marcelo Cruz (Patriota), já efetuando as primeiras costuras para eventuais alianças.

A revitalização

É enorme a expectativa que a inauguração das reformas do complexo turístico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré aconteça, no dia 2 de outubro, data que o município de Porto Velho festeja 109 anos, depois de entreveros ocorridos entre as esferas municipais e federais nos últimos meses. A inauguração já foi postergada em pelo menos quatro oportunidades e o povo está ansioso por uma grande festa da reabertura deste importante patrimônio histórico que poderá influenciar na revitalização do centro histórico da capital rondoniense, abandonado e vítima de drogados e arruaceiros.

Novo censo

A Confederação Nacional dos Municípios-CNM, entidade que congrega centenas de prefeitos associados, busca apoio no Congresso Nacional, perante deputados federais e senadores, para a realização de um novo censo demográfico no País em 2025, buscando reverter tantos prejuízos causados pela redução populacional em grande percentual dos mais de 5000 municípios no Brasil. Em Rondônia 60 por cento das municipalidades tiveram perdas no rateio do Fundo de Participação dos Municípios devido a perdas populacionais. Um novo censo poderá até agravar a situação de algumas regiões onde segue migração para outros estados e para os Estados Unidos.

A prudência

Sempre é recomendável aos políticos que disputam cargos executivos, nas eleições majoritárias, casos de prefeitos e governadores, que o postulante retarde o máximo a confirmação da candidatura e vá negando até onde seja possível. Geralmente quando os candidatos antecipam as campanhas, além de levar pau, sendo postulante de ponteira, são vítimas de armações pesadas dos adversários. Os inimigos se unem para derrubar o eventual favorito a pauladas. Já se sabe que temos dos candidatos ao governo do estado em 2026, Jaime Bagatoli (PL) e Hildon Chaves (União Brasil). Bagatoli já levando pau, Hildão não demora…

Via Direta

*** A estiagem vai se agravando no Rio Madeira já ameaçando o abastecimento de água tratada para a população de Porto Velho. Uma situação alarmante *** As coisas realmente estão dando ruim na capital rondoniense: até a inauguração do estacionamento público do Espaço Alternativo foi adiado. Não basta a enrolação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré *** Vendida a menos de R$ 15,00 a cartela de ovos em Porto Velho com 30 unidades teve o seu preço mais baixo durante na semana passada em Rondônia *** Desde os tempos sofridos da covid tem aumentado o abandono de cães e gatos pelas ruas de Porto Velho. Uma tristeza com tantos bichos a solta*** Começam as composições políticas para a eleição 2024.