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Carlos Sperança

coluna

Publicado: 23/07/2018 às 09h42min

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Guerra aos apátridas

No seminário sobre os 40 anos da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, que reúne Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador,..

No seminário sobre os 40 anos da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, que reúne Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, a professora Nazaré Imbiriba, da Universidade Federal do Pará, afirmou que a expansão da fronteira agrícola e as mudanças climáticas exigem um “esforço de guerra”.

Difícil não lhe dar razão, na medida em que os tempos são belicosos, apesar dos afagos entre Donald Trump com Kim Jong-un e Vladimir Putin. Há quem faça guerra contra a Amazônia, sabotando as boas políticas públicas para educação, saúde e meio ambiente, além de combater, nos termos da professora, os “saberes ancestrais andino-amazônicos”.

Rondônia tem um bastião da memória, herança dos tempos de uma guerra contra o estrangeiro que esfriou e ficou sutil, mas nunca terminou, internalizando-se com lobos apátridas vestidos em pele de cordeiro.É o Forte Príncipe da Beira, em vias de ser transformado em patrimônio mundial pela (Unesco).

A instalação militar tinha a função de impedir a progressão da Espanha sobre a região. Hoje, o esforço de guerra consiste em combinar a soberania das nações que compartilham a Amazônia com a emancipação econômico-social de seus povos.

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Só na convenção

O desgastante confronto entre cara-pálidas do MDB envolvendo o ex-governador Confúcio Moura e o atual senador Valdir Raupp só será decidido nas convenções e desde já ambos estão chamuscados pelo conflito. Raupp quer alijar Confúcio da peleja ao Senado para se livrar de um adversário incomodo Sabe-se que com Confúcio na parada, Raupp  geme.

Fogo amigo

Aliados do governadoravel Maurão de Carvalho (MDB) estão pressionando para que ele não permita a candidatura da sua aliada política e ex-secretaria parlamentar por tantos anos, Irma Fogaça. A situação é considerada fogo amigo, já que os inconfidentes são deputados estaduais da atual legislatura, da base aliada de Maurão que não desejam concorrência.

Tem surpresas

Tem surpresas ocorrendo nas negociações pelos bastidores políticos que podem alterar em muito o quadro eleitoral vigente. Temos até candidatura ao governo anunciada que pode não acontecer, dependendo das configurações para as eleições ao Senado, Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa. É o ano das surpresas.Vamos ver como reage o eleitorado.

Misto quente

Deste final de semana, fruto de articulações que começaram nos últimos dias, pode sair um “misto quente”, um verdadeiro chapão para a Câmara dos Deputados, unindo PDT/PSB/PR/PP. A aliança tem nomes fortes, desde Melki e Silvia Cristina (PDT), a Mauro Nazif (PSB), a Luis Claudio (PR) a Jaqueline Cassol (PP), a última considerada uma das grandes favoritas na temporada.

Shopping do pó

A cidade de Guayará Mirin, na fronteira da Bolívia com o Brasil, se transformou ao longo dos anos num verdadeiro shopping da venda de cocaína. Com a economia da fronteira – também no lado brasileiro, em nossa Guajará – urrando e até o contrabando em queda pela alta do dólar, o pó se transformou no grande produto de exportação na fronteira. Coisa de louco!

Via Direta

*** Com o presidenciável Ciro Gomes (PDT) já com o bloco na rua, a corrida pelo Palácio do Planalto começa a pegar fogo *** Em Rondônia, os candidatos da Rede Vinicius Miguel (ao governo) e Aluizio Vidal (Senado) investem em ações no interior para consolidar seus nomes ***Ocorre que dois terços do eleitorado rondoniense esta concentrado no interiorzão *** Vem aí a seca do século em Rondônia. Os rios estão baixando rapidamente e o verão recém começou…


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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