Porto Velho/RO, 19 Março 2024 09:03:00

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 07/04/2020 às 08h21min | Atualizado 07/04/2020 às 08h23min

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Mandatos não serão adiados e prefeitos e vereadores precisam trabalhar para ficar

Amazônia não parou Por conter erros graves, na contramão das urgências sanitárias, foi abortada ainda na preparação a campanha do..

Amazônia não parou

Por conter erros graves, na contramão das urgências sanitárias, foi abortada ainda na preparação a campanha do governo federal intitulada “O Brasil não pode parar”. A rigor, um país não tem como parar: um povo está sempre em movimento. A Amazônia também não pode parar e não parou.

Sucessivas reuniões de governadores preencheram as lacunas abertas pelas falhas de diversos ministros. Apesar das desconfianças dos líderes, já acostumados com “novidades” que só trazem dúvidas e prejuízos – casos dos ataques à Zona Franca de Manaus e do Plano Dubai –, sabem ser preciso confiar que o Conselho da Amazônia possa, bem conduzido pelo general Hamilton Mourão, trazer a aceleração que falta à Amazônia.

Seu progresso ainda é retardado por crimes ambientais e sociais, bate-cabeça e prevaricação na esfera governamental, mas a Amazônia nunca parou porque as lideranças, os empresários e os povos cumprem seus deveres e nunca deixam de agir.

Um exemplo disso foi a chamada pública do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, instruído pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para viabilizar o Centro de Desenvolvimento Regional no Pará, destinado discutir formas de estimular a economia, gerar emprego e renda. A chamada, vencida pela organização social BioTec-Amazônia, demonstra, pela importância da conquista, que o Brasil, aqui, não parou.

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Cães de guerra

Os políticos brasileiros se comportam como selvagens cães de guerra em plena pandemia do coronavírus que aos poucos vai se alastrando pelo País. A desunião da classe política é tão grande que até o presidente da República  Jair Bolsonaro, demonstra ciúmes de seus ministros. Antes, de Moro e Guedes, agora de Mandetta. Não bastavam as diferenças que mantém com os governadores do Rio de Janeiro e São Paulo e com o Congresso Nacional. Onde vamos parar com isto?

Só adiamento

Prefeitos e vereadores rondonienses que tinham como favas contadas a suspensão das eleições de outubro e uma prorrogação dos seus mandatos até 2022 devem ter ficado muito decepcionados. Por conta da pandemia do coronavírus o máximo que poderá acontecer é o adiamento do pleito, jamais a prorrogação. Portanto, que os alcaides e vereadores que desejavam a vida folgada, que tratem de trabalhar para se reeleger.

Nas paradas

O promotor Vinicius Miguel (Cidadania) já está botando seu bloco na rua para a peleja da prefeitura de Porto Velho. Ele é o queridinho dos estudantes, professores e profissionais liberais e, no caso da provável desistência do deputado federal Leo Moraes (Solidariedade) ele se torna o  herdeiro e grande beneficiário deste eleitorado jovem. Com certeza está aí uma candidatura jovem, é pitoco, sem os vícios dos políticos “macacos velhos” que infestam o cenário político regional.

Quem será?

Os nomes cogitados até agora para disputar a prefeitura de Porto Velho hasteando a bandeira do governador Marcos Rocha acabam tubulando gloriosamente e desistindo da empreitada. Primeiro foi o presidente da Sociedade dos Portos Amadeu Hermes abatido em pleno vôo por adversários palacianos. Agora, o secretário da Saúde Fernando Máximo,  que depois de pressões decidiu também se retirar da peleja 2020. Quem será o próximo a ser queimado nas hostes palacianas?

Primeiro pelotão

Já não contando com Leo Moraes e Fernando Máximo que falam  claramente em desistência para se preservar para futuros embates, o primeiro pelotão de candidatos a prefeitura de Porto Velho ficará  assim formado: 1-Prefeito Hildon Chaves (PSDB) 2- Deputado federal Mauro Nazif (PSB) 3- Vinicius Miguel (Cidadania) 4- ex-deputado federal Lindomar Garçom (Republicanos) 5- Vereadora Cristiane Lopes (PP). 6-Eyder Brasil (PSL). Os demais nomes ainda precisam comer mais feijão para se aproximar.

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*** O presidente do Diretório Municipal do PDT Ruy Mota  esta comemorando o fechamento da chapa completa de candidatos a vereança do partido *** A legenda já tem 32 postulantes, cumpre as metas estabelecidas de candidaturas femininas e ainda fica com algumas sobras para eventuais desistências de última hora *** A esquerda de Porto Velho não se entende mesmo. Sequer foram iniciadas as negociações para a Frente Popular e a coisa já morreu na gestação *** Por conseguinte, PT, PC do B, PSTU e PSOL vão caminhar separados e se tornar presas fáceis para os concorrentes nos principais polos regionais de Rondônia na eleição 2020 *** O que fazer, quando o próprio PT, que já teve seus tempos áureo na capital, segue dividido em alas raivosas? *** Na bolsa das apostas está uma polarização na capital entre o prefeito Hildon Chaves com a aliança formada pelo PSB/PDT/Solidariedade.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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