Porto Velho/RO, 22 Março 2024 11:04:49

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 12/03/2020 às 11h47min

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O governo criou o Conselho da Amazônia

Usando o tempo O Brasil e os demais países que compartilham a Amazônia possuem uma evidente e jamais contestada soberania sobre ela, mas..

Usando o tempo

O Brasil e os demais países que compartilham a Amazônia possuem uma evidente e jamais contestada soberania sobre ela, mas há um pacto internacional – o Acordo de Paris – tentando evitar que as diversas causas do aquecimento global conduzam ao ponto sem volta, a partir do qual não será mais possível reverter os danos causados e suas consequências, como secas desastrosas, incêndios descontrolados e chuvas desreguladas.

Com fartos exemplos recentes, há “catastrofistas” e teóricos da conspiração dizendo que o ponto já foi alcançado, o planeta está perdido e a humanidade terá que arranjar outro para sobreviver. Otimista, a ousada brasileira Agatha Bacelar, que concorre à cadeira hoje ocupada pela poderosa Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA, defende incentivar os cientistas a descobrir formas de revertê-lo. Se o apelo de Agatha funcionar, salva-se a humanidade. Mas até lá é preciso cumprir as leis e castigar os criminosos sem prevaricação nem conivência.

O governo criou o Conselho da Amazônia para ganhar tempo até conseguir dar respostas convincentes aos apelos da União Europeia de não permitir a degradação da floresta. Se o tempo for bem aproveitado, o Conselhão unirá a região e resgatará a abalada imagem do Brasil no exterior, criando consenso interno pela sustentabilidade e a segurança necessária – jurídica, familiar e étnica – sem os quais os investimentos continuarão travados.

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Jogo de estratégia

Em reunião com dirigentes municipais no início de semana, foi decidido em comum acordo com o presidente estadual  do PDT Acir Gurgacz, que os diretórios municipais terão autonomia para lançar candidaturas próprias do partido ou formular alianças com agremiações amigas. Sendo assim, o PDT terá candidatura própria na capital, com o brizolista Ruy Mota, mas em Ariquemes se alinhará com a candidatura do ex-deputado estadual Tziu Jidaias (Solidariedade).

Coração vagabundo

O coração do presidente estadual do Solidariedade, ex-governador Daniel Pereira bate fundo para se atrelar ao projeto de reeleição do prefeito tucano Hildon Chaves. Mas também bate alto pelo ex-aliado de tantas jornadas, o deputado federal Mauro Nazif. E ainda existe gente dizendo que  Pereirinha anda de namorico com o Podemos de Leo Moraes. Pular cirandinha com um deles é preciso, já que ele não será candidato a prefeito. Quer voos mais altos em 2022: Senado ou governo.

Cara indigesto

Nas minhas sondagens e consultas entre possíveis concorrentes a prefeitura de Porto Velho, duas conclusões: o deputado Leo Moraes é o cara mais indigesto da temporada. A torcida generalizada é que ele decida permanecer em Brasília para que a disputa local fique sem “pelés” numa peleja mais equilibrada. A segunda conclusão dos consultados é que se trata mais uma vez de eleição em dois turnos. Sem Leo, Hildon Chaves (PSDB), Mauro Nazif (PSB) e Vinicius Miguel (Cidadania ) largam na frente pelas duas vagas.

As conversações 

Conversações em andamento dão conta que o prefeito de Ji-Paraná Marcito Pinto (PDT) – já com seu projeto de reeleição  em andamento nas bandas da capital da BR – está armando uma grande coalizão partidária e neste sentido algumas surpresas para a campanha deste ano poderão acontecer. Não está descartada até aliança com os Democratas indicando o vice da chapa liderada pelo pedetista. As especulações agitam os meios políticos em Jipa. 

Peleja dos caciques

A disputa pelo governo municipal de Vilhena tem como pano de fundo e opõe dois caciques regionais brigando pela a hegemonia política regional do cone sul rondoniense. De um lado, o grupo político formado pelo clã Donadon, tendo Melki como um cacique já consolidado. De um outro lado, a aliança liderada pelo deputado estadual Luizinho Goebel (PV) que canta de galo no terreiro de Melki e se tornou um predador com garras fortes e em condições de barrar a supremacia donadonistica na região.

Via Direta

***O setor hoteleiro começa a reagir em algumas capitais brasileiras, mas não é o caso de Porto Velho onde vários hotéis seguem a venda ou alugados para órgãos públicos, como o Vitória Palace Hotel e o Sumaúma, na região do centro histórico da capital rondoniense *** Espera-se que a campanha eleitoral 2020 seja menos acirrada. Naquela de 2016 o colunista que voz fala recebeu até ameaças de morte por denunciar políticos pilantras engabelando a população *** A campanha contra o Congresso com mobilização  no próximo dia 15 é uma faca de dois cumes para o Planalto. Se o comparecimento da população for maciço, os presidentes do Senado Alcolumbre e da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia sairão bem chamuscados *** Se o povão não for para as ruas e Bolsonaro não comprovar toda popularidade que acredita que possui sua batata começará a assar no Congresso Nacional. *** Vamos as apostas.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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