coluna
Publicado: 28/11/2018 às 07h00min
Exibido pela TV Escola, o seriado Amazon – Guerreiros da Amazônia traz para o didatismo da sustentabilidade uma espécie de Liga da Justiça, famosa franquia do cinema em que heróis como Batman e Mulher-Maravilha recrutam ajuda para combater vilões deste e de outros mundos.
Assim, os heróis Boto, Arara, Onça, Ariranha, Peixe-Boi, Sucuri, Falcão, Jacaré e Harpia fazem o bom combate agora também na TV, saídos das histórias-em-quadrinhos, nas quais estrelaram uma trilogia.
Antes deles, missionários das mais diversas religiões tentaram com escasso sucesso disseminar conhecimento e boas práticas, menos até para os povos da floresta que para os visitantes em busca de riquezas.
A julgar pela disparada no ritmo do desmatamento desde a campanha eleitoral, a Amazônia precisaria, além da intervenção divina e heroica, da cavaria americana, habituada a salvar a todos no minuto final do cerco inimigo.
É provável que a “cavalaria” esteja contida nas 1.656 páginas de relatório divulgado há pouco por uma dezena de agências federais estadunidenses. Faz duras advertências sobre o desastre econômico que advirá da mudança climática se não forem tomadas medidas drásticas contra o aquecimento global.
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As emancipações
Ainda esta longe de localidadesa importantes em Rondônia, como Extrema, Tarilândia, Jacy-Paraná e União Bandeirante obterem a emancipação. Ocorre que distritos bem mais populosos, pelo Brasil afora, como Jardim Ingá, em Goiás, com 90 mil habitantes e Coaraci, na região metropolitana de Belém, com 400 mil moradores foram barrados no baile. E nenhum distrito rondoniense tem mais de 15 mil almas.
Virando as costas?
Durante a campanha eleitoral o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) – e depois do pleito tem reafirmado – que todos os ex-governadores de Rondônia viraram as costas para a capital. Não é verdade. E alguns governadores foram parceiros. Cito o caso de Jerônimo Santana (MDB) com Chiquilito (PFL), de Valdir Raupp (MDB) com Chiquilito (PDT). Emergiram grandes obras destas parcerias.
Asfixiando lideranças
Mas também é verdade, que o mesmo Jerônimo Santana que ajudou Chiquilito, asfixiou o prefeito Tomás Correia, do seu mesmo partido, até o talo. E Raupp não deu moleza para José Guedes, que já não se bicava com o antecessor do barbudão, Piana. Sempre que governadores e prefeitos da capital se deram as mãos a coisa funcionou. Como será Marcos Rocha com Hildon Chaves?
Emprego e renda
O cultivo do café aumentou 80 por cento no município de Nova Brasilândia, movido pelo agronegóicio, impulsionando a economia da região, gerando emprego e renda. Num estado onde o desemprego tomou conta nos últimos dois anos, naquela região já estão faltando trabalhadores para o plantio, colheita e secagem dos grãos. Como se vê, Rondônia não vive só da carne, soja e peixe.
Terras caídas
Tendo em vista o fenômeno das terras caídas nesta época do ano, a Defesa Civil de Porto Velho começou a sinalizar os riscos desabamentos as margens do Rio Madeira nas localidades ribeirinhas. Também a região dos bairros Triângulo e Nacional na zona urbana de Porto Velho, assim como a comunidade de São Sebastião do outro lado do Madeirão serão monitorados.Os desmoronamentos tem sido constantes.
Via Direta
*** Ainda no terreno das especulações, a questão do secretariado do governador eleito Marcos Rocha só deve ser resolvida em dezembro *** Teses fantasiosas criadas a partir das indefinições começam, a surgir como a criação da “Republica de Vilhena” se instalando no CPA já em janeiro *** Até agora os prefeitos afastados de Rolim de Moura Luizão do Trento e de Pimenta Bueno Julieta Roque, através de recursos, não conseguiram voltar aos cargos *** Eles queriam “melar” as eleições suplementares dia 9 de dezembro.
sobre Carlos Sperança
Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.