Os desastres naturais

O Brasil começa a despertar sobre a necessidade de enfrentar e reduzir os efeitos dos desastres naturais, como os causados pelas secas e enchentes. Nas últimas décadas foram 32 mil acidentes e milhares de vítimas, principalmente no Sudeste, Nordeste e Sul do País, onde aconteceram 73 por cento das tragédias.

A grande verdade, é que ainda faltam projetos, eficiência e planejamento contra os desastres naturais. Em Rondônia, a tragédia provocada pela enchente histórica do rio Madeira aproxima-se do primeiro aniversário e pouca coisa foi feita para a recuperação de Porto Velho e seus distritos, duramente atingidos. Tal como no Sul, Nordeste e Sudeste, pouca coisa foi cumprida do anunciado para Rondônia em termos de recursos. Municipalidade e governo Estadual ainda penam para a recuperação da infraestrutura.

O País não tem planejamento nem para prevenções de tragédias já rotineiras que ocorrem na época de chuvas no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, ou volta e meia no Vale do Itajaí, com suas enchentes em Santa Catarina. Pior ainda é a aplicação dos recursos destinados pela União aos desabrigados, muitas vezes desviados pelos políticos corruptos. É coisa de louco!

As pressões

Aumentam as pressões da base aliada do governador Confúcio Moura (PMDB) para que ele decida logo quem será seu candidato à Presidência da Assembleia Legislativa, na próxima legislatura, que será eleito em fevereiro. Os deputados governistas estão preocupados com as asas crescidas da oposição que estaria cooptando parlamentares da base de sustentação do governo.

Coisa feia

O inverno (estação das chuvas) recém começou em Rondônia e os buracos já tomaram conta de várias regiões da Capital. Percorrendo a periferia ontem deu para constatar a situação na região dos Três Marias, Cidade Gurgel,  Escola de Polícia, entre tantos. A falta de drenagem também já está gerando alagações e atoleiros em vários pontos. Afinal de contas, cadê o maquinário novo comprado pela prefa?

A espreita

Mais uma vez Lindomar Garçon se enrasca com a Justiça com sério risco de perder o mandato. Quem está à espreita, como um abutre, é o deputado federal Amir Lando, derrotado em outubro, mas já com larga experiência em assumir cargos a partir da suplência. A coisa vem desde os idos de 1990. Será que Lando vai ganhar mais um mandato mole desse jeito?

Os capixabas

A importância da colônia capixaba na colonização de Rondônia ficou bem caracterizada na eleição de deputados estaduais oriundos do Espírito Santo. Ao todo foram quatro: Aélcio da TV (Porto Velho), Glaucione Neri (Cacoal), Rosângela Donadon (Vilhena) e Edson Martins (Urupá). Ao lado de paranaenses, mineiros, gaúchos e catarinenses, os capixabas são migrantes predominantes no Estado.

As emendas

Mais chiadeira pelo não pagamento das emendas parlamentares na ALE, encrenca que vem desde o início da gestão do governador Confúcio Moura. Desta vez o governo Estadual está alicerçado em parecer do Ministério Público para sustar tudo. Os procuradores são contrários à distribuição de verbas sem critérios, no que estão mais do que certos. Mas como ficam as entidades sociais, como as irmãs Marcelinas?

Via Direta

*** As projeções dando conta que Porto Velho não será alvo de nova cheia do rio Madeira neste ano deixaram moradores e comerciantes do Cai n’Água mais tranquilos *** Os bancos são omissos e as chamadas “saidinhas de banco” só têm aumentado em Rondônia *** Clima de terror com os despejos nas casas e apartamentos invadidos do programa Minha Casa, Minha Vida, na Capital.