Porto Velho/RO, 25 Março 2024 01:20:15

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 10/01/2020 às 08h19min

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Simultaneamente ao repentino aumento do nivel do Rio Madeira

Coalas e cuícas A mais nova distração é focar a vasta destruição dos incêndios australianos para tentar diminuir a culpa e a..

Coalas e cuícas

A mais nova distração é focar a vasta destruição dos incêndios australianos para tentar diminuir a culpa e a responsabilidade pelo fogaréu na Amazônia. Recados cheios de “kkks” tentam fazer a destruição criminosa da biodiversidade na floresta tropical sul-americana parecer irrisória frente aos outros incêndios devastadores que acontecem no mundo.

Para muito além dos memes e tuitadas infantis que pretendem fazer dos jornalistas uma espécie em extinção, importa é conhecer a origem dos incêndios de cá e de lá. Avaliar suas consequências, tomar as necessárias providências e punir os casos em que as queimadas têm origem criminosa.

Para os especialistas, os incêndios na Austrália e Califórnia são de origem natural e os sul-americanos decorrem de ação humana deliberada, para o bem ou para o mal. É normal, segundo esse entendimento, que haja incêndios em florestas tropicais secas. Anormal é incêndio amplo em floresta tropical úmida, como a Amazônia. Neste caso, alguém risca o fósforo.

Haver hoje mais incêndios em florestas secas se deve ao aquecimento global. Já incêndios nas florestas úmidas o pioram, sem contar que a regeneração das árvores grossas é mais demorada. Mas se fosse possível perguntar a coalas australianos e cuícas amazônicos a diferença entre o fogo dali e o daqui, talvez dissessem o óbvio: fogo sem controle queima e mata. 

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Terras caídas

Simultaneamente ao repentino aumento do nivel do Rio Madeira, o fenômeno das terras caídas – que são os desbarrancamentos nas margens do rio – já ocorre nas proximidades dos vilarejos ribeirinhos. Com as dragas e balsas que coletam ouro nas turbulentas águas do Madeirão funcionando, o risco ainda é maior de ocorrências nas proximidades da ponte. Em temporadas passadas vários pontos na zona urbana foram atingidos.

Poder feminino

As mulheres em Rondônia já tiveram bancada expressiva na ALE nos anos 90. Já tivemos governadora, senadora e na câmara de vereadores da capital a representação feminina sempre foi elevada, como na atual bancada federal onde contamos com três parlamentares, o maior numero até hoje. Mas até agora as mulheres não conseguiram emplacar uma prefeita na capital. Em 2020 a mulherada esta cheia de esperanças com a vereadora Cristiane, também cotada para vice de Hildon Chaves.

Macacos velhos

Com a opinião pública, principalmente o eleitorado jovem – predominante em Porto Velho – já cansado dos velhos políticos, os chamados “macacos velhos”, as apostas são grandes em mais uma baita zebra na eleição deste ano na capital. Videntes apontam que finalmente será eleita uma mulher para ocupar o Paço Municipal. Institutos de pesquisas dizem o contrário, que os nomes de ponta são de homens.

No interior

No interior de Rondônia existe até uma tradição de eleição de mulheres nas prefeituras. Em Ariquemes, com Daniela Amorim, em Cacoal com Sueli Aragão e Glaucioni Nery, em Rolim de Moura com Milene Mota, em Vilhena com Rosani Donadon. Pimenta Bueno já teve duas prefeitas e as cidades de Jaru e Ouro Preto também já foram administradas por mulheres. Na capital, no máximo, foram eleitas vices.  Teria chegado a hora?

Desemprego

Além das demissões dos funcionários temporários para as festas de Natal e Ano Novo em Porto Velho, lojistas tradicionais das Avenidas Carlos Gomes, Sete Setembro e Calama. começaram janeiro com demissões de antigos funcionários o que sinaliza aluguns fechamentos próximos. A proliferação de lojas de roupas de R$ 20,00 a R$ 30,00 esta determinando o cerramento das portas de estabelecimentos dedicados à classe média na região central.

Via Direta

*** Habitualmente não acredito nas estatísticas de governadores, prefeitos e políticos em geral, porque como se sabe, eles puxam a brasa para a sardinha deles *** Mas nos levantamentos dando conta que Rondônia tem o menor indice de violência na Região Norte dá para acreditar: a coisa esta mais feia, muito feia no Acre e no Amazonas *** Antigas lideranças não falam mais em voltar às disputas eleitorais em Rondônia *** Casos de Dedé de Melo (Guajará Mirim), Euripedes Miranda (Ji-Paraná), Sales (Ariquemes), Assis Canuto (Ji-Paraná), Amarildo (Ouro Preto), entre outros *** Mas o ex-prefeito Ernandes Amorim (Ariquemes) planeja voltar com tudo em 2022 *** Tem carne clandestina sendo vendida em açougues rondonienses *** È de gado roubado e sem inspeção sanitária. Todo cuidado é pouco.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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