Transição pacífica?

Ao contrário do processo de transição que ocorreu entre a administração petista com o prefeito Mauro Nazif (PSB) tudo indica que a passagem de cargo da atual gestão ao prefeito eleito, Hildon Chaves (PSDB), será mais tranquila e, inclusive, com amistosa e plena colaboração nazifiana. Como se recorda, o atual alcaide penou para conseguir informações atualizadas ante uma pane sabotadora petista no sistema de informática da municipalidade.

Desde sempre os prefeitos que assumem reclamam generalizadamente dos antecessores quanto a informações das gestões anteriores. De Carlinhos Camurça, Sobrinho reclamava que não tinha recebido sequer uma enxada; Nazif pegou uma gestão travada pela justiça pelos escândalos financeiros petistas. Tinha recurso em caixa, mas não podia usar – e o desbloqueio foi lento e traumático. Já no primeiro contato entre o atual prefeito Mauro Nazif (PB) e o sucessor Hildon Chaves foi possível perceber um espírito de colaboração. Tomara que seja assim mesmo durante a transição. A população agradece.

Fundo do poço

A segurança pública em Rondônia chegou ao fundo do poço. É um Estado que virou terra sem lei, onde os presos comandam os roubos, assaltos e o tráfico de drogas de dentro das penitenciárias, e a impressão passada a opinião pública é que nossas autoridades perderam o controle da situação. Temos um clima de terror se alastrando. É lamentável.

Novos municípios

Ao contrário dos anos 80 e 90, quando se criavam municípios às dúzias em Rondônia, na última década até aqueles que cumpriram com a legislação, realizando plebiscitos favoráveis, casos de Extrema (Ponta do Abunã – Porto Velho) e Tarilândia (Jaru) não conseguiram a independência. Estão entrando agora na peleja pela autonomia Jaci-Paraná e União Bandeirantes, ambos da capital.

As emendas

Como todos os prefeitos eleitos em Rondônia, também Hildon Chaves (PSDB) foi a Brasília, de pires na mão, na busca de recursos de emendas parlamentares dos deputados federais e senadores para reforçar o caixa da municipalidade de Porto Velho e viabilizar a conclusão de tantas obras paralisadas na capital rondoniense. Chaves, mesmo “cabaço” na política, já age como veterano.

Na justiça

Da bancada do PMDB no Senado apenas três parlamentares não têm problemas com a Justiça. O partido vai para as eleições de 2018 com o maior número de políticos envolvidos em casos escabrosos, como a Operação Lava Jato, superando até o PT, punido nas urnas nas eleições de 2016, por suas bandalheiras. Não fosse o foro privilegiado, até o presidente Michel Temer estaria em maus lençóis.

Os cogitados

Pelo menos três vereadores já se articulam com vistas à eleição do novo presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho. De um lado, o vereador eleito Maurício Carvalho, irmão da deputada federal Mariana; de outro, os reeleitos Alan Queiroz (PSDB) e Edwilson Negreiros (PMDB) já considerados raposões na vida pública. Maurício e Alan estão mais próximos da meta.

Via Direta

*** Impressiona a omissão generalizada diante do caos na segurança pública em Rondônia *** Agora, os assaltos já ocorrem à luz do dia *** Otimistas com possíveis melhoras no cenário econômico, as construtoras estão lançando novos empreendimentos em Porto Velho *** De outro lado assusta o fechamento de tantos pontos comerciais em avenidas importantes da capital.